sábado, 21 de abril de 2012



Muita coisa que ontem parecia importante ou significativa amanhã virará pó no filtro da memória. Mas o sorriso (...) ah, esse resistirá a todas as ciladas do tempo." - Caio F. Abreu








Talvez, se você viesse depressa, o café não esfriaria. Porque café, assim como o amor, quando requentado dá embrulho no estômago.





 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
"Por favor não espere que eu seja sempre boa, agradável e amável. Haverá momentos nos quais eu serei fria, inconsequente e difícil de entender."
 
 
 


 
“A felicidade é simples, e quando você descobre isso ela deixa de ser uma espera e passa a ser um minuto, um segundo. E é de minutos e segundos que se faz a vida.”





 
“Um dia você me disse que amar é se jogar do precipício – sem saber se vai ter alguém lá embaixo para te salvar. Quando eu realmente me atirei senti o frio tomar conta, mas depois que me joguei ele passou. O que sobrou? O nosso melhor: o encontro dos nossos amores. Lá embaixo estava - e está e estará - o seu amor; você sorrindo, me salvando todos os dias - com o ombro que a minha cabeça ficou vici...ada, com a curva do pescoço que tem um perfume que só você tem, e que se encontra com a curva do meu nariz. E eu fico dançando com o nariz pela sua barba até a orelha, pra sentir todos os seus cheiros e gostos; meus lábios rebolam graciosamente na barba, pra depois deslizarem entreabertos pelo queixo e por todos os seus cantos. A minha vida é muito melhor depois que deu as mãos para a sua, ainda bem que precipícios existem.” (Clarissa Corrêa) :3
 
 
 
 
 
 
“Mas chega uma hora na vida que a gente tem que parar de ser boa com os outros e ser boa - primeiramente - com a gente.”
 
 
 
 
 
Hoje vou viver pra esperança, pra coisas bonitas e sorrisos largos. Mesmo que tudo dê pra trás. Hoje vou andar de mãos dadas com meu anjo da guarda.
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Estilo

Alexander McQueen é conhecido por sua força emocional e pelo uso de matérias-primas energéticas, bem como a natureza romântica, mas decididamente contemporâneo nas coleções. Integral à cultura, McQueen é a justaposição entre os elementos contrastantes: a fragilidade e a força, tradição e modernidade, fluidez e intensidade. De um ponto de vista emocional e até mesmo abertamente apaixonado se fez com um profundo respeito e influência para a tradição artística e artesanal. As coleções de Alexandre combinam conhecimento profundo e trabalho de alfaiataria britânica sob medida, o fino acabamento dos atelier franceses de alta costura e o acabamento impecável da fabricação italiana.

Carreira

Alexander McQueen Fall 2008 Collection
Em menos de 10 anos McQueen tornou um dos estilistas mais respeitados do mundo. Em outubro de 1996, foi nomeado Designer Chefe do francês Givenchy Haute Couture Casa, onde trabalhou até março de 2001. Em dezembro de 2000, 51% de Alexander McQueen foi adquirida pelo Grupo Gucci, onde permaneceu Director Criativo. As coleções incluem mulheres pronto-a-vestir, pronto-a-vestir masculino, acessórios, óculos e fragrâncias (Reino MyQueen 2003 e 2005). Expansão seguida e retomada a abertura de lojas próprias em Nova York, Londres, Milão, Las Vegas e Los Angeles. Os seguintes prémios reconheceram Alexandre McQueenï ¿realização ½ s na moda: Designer britânico do ano de 1996, 1997, 2001 e 2003, a International Designer do Ano pelo Conselho da Fashion Designer of America (CFDA), em 2003, mais um excelente comandante Os britânicos do Empireï ¿½ (CBE) por sua Majestade a Rainha de 2003, GQ Designer Masculina do Ano em 2007.

Morte

Foi encontrado morto no seu apartamento em Londres no dia 11 de fevereiro de 2010, após cometer suicídio, de acordo com o jornal Daily Mail.[6] A morte de Alexander McQueen ocorreu dias antes da Semana de Moda de Londres.

















Alexander McQueen foi considerado durante algum tempo como o bad boy da moda inglesa, mas, hoje em dia, essa fama está mais controlada, uma vez que ele responde pela direção de criação de uma das grifes mais importantes do mundo, a Givengy.
Filho de um motorista de táxi, McQueen nasceu em Londres e logo descobriu que a moda o interessava.
Formou-se no Central St. Martin's College of Art & Design, em 1991, foi convidado para estagiar na alfaiataria Anderson & Sheppard, na famosa rua londrina de Saville Row, lendária por sua moda masculina de alta classe.
Depois desse estágio, McQueen passou a trabalhar com os estilistas Romeo Gigli e Koji Tatsuno, pouco antes de abrir seu próprio ateliê.



 
 
 
 
 
 
 
 
Vive e morre: 1969, Londres – 2010, Londres

Começo de tudo: Saiu da escola aos 16 anos e decidiu que a moda seria a sua vida. Trabalhou como aprendiz de alfaiate, o que lhe deu uma oportunidade de aperfeiçoar a técnica da confecção de roupa, pela qual ficou conhecido.

Percurso profissional: Trabalhou em locais e marcas tão variados como a alfaiataria Anderson and Shepherd, Gieves and Hawkes, Angels and Bermans, alfaiates Saville Row, Koji Tatsuno e Romeo Gigli (Milão).

Formação académica: Mestrado em Design de moda na Central St. Martins College.

O passo para o estrelato: Os seus desfiles teatrais e o seu estilo particular chamaram à atenção. Pela sua personalidade difícil e as suas variações de humor ficou conhecido como “L’enfant terrible”. Criou uma marca com o seu próprio nome, que veio a revolucionar a moda londrina.

Clientes: Björk, Beyoncé, Fergie, Rihanna, Janet Jackson, Mary J. Blige, Lady GaGa, Naomi Campbell, Sarah Jessica Parker, Cameron Diaz, Sandra Bullock, Cate Blanchett, Katie Holmes, Michelle Obama, Príncipe Charles, entre outros. Katte Midleton usou, no seu casamento, um vestido da marca Alexander Mcqueen, desenhado por Sarah Burton, actual directora criativa.

Curiosidades: Filho de um taxista, arrebatou o prémio de “Designer of the year by de Council of Fashion Designers of America”. Foi, ainda, nomeado Commander of the British Empire na “Queen Birthday Honours List” (2003) pelos seus serviços para com a indústria da moda.
 




Chega às livrarias estrangeiras no próximo dia 7 de maio a primeira biografia sobre a vida do estilista Alexander McQueen, falecido em fevereiro deste ano.
Intitulado “Alexander McQueen, Genius of a Generation”, o livro da jornalista Kristin Knox conta alguns detalhes da vida pessoal e profissional de McQueen: da infância desenhando nas paredes do apartamento onde vivia, às premiações que o consagraram ícone fashion de sua geração.
Em 128 páginas, “Alexander McQueen – Gênio de uma geração” (tradução do livro para o português) traz também inúmeras fotos de suas criações para as principais semanas de moda do mundo - inclusive da última, apresentada em Paris após a sua morte.


A vontade de levar a exibição do fashion designer britânico a sua terra natal foi tanta, que gerou uma petição online

 

 

 

 

 

 

 

A vontade de levar a exibição do fashion designer britânico a sua terra natal foi tanta, que gerou uma petição online.

 

 


 

 

 

 

 

 






 

Alexander Mcqueem

Lee McQueen, que posteriormente ficaria famoso como o visionário da moda Alexander McQueen, nasceu a 17 de Março de 1969, em Londres.
Ele morreu em 11 de fevereiro de 2010, pouco antes do enterro de sua mãe. De forma surpreendente, o rapaz destinado a um futuro na alta-costura e estilo era filho de um taxista londrino.
Aos dezasseis anos, McQueen já tinha decidido dedicar-se inteiramente à moda. Abandonou a escola e ocupou um lugar de aprendiz nos alfaiates de Savile Row “Anderson and Shepherd”. Esta experiência deu-lhe a oportunidade de apurar a técnica de confecção de roupa e de alfaiate, capacidades pelas quais é hoje famoso.
Dali passou para “Gieves and Hawkes” e depois para os costureiros “Angels and Bermans”. A sua variada aprendizagem deu-lhe a oportunidade de dominar muitas técnicas diferentes de confecção de roupa. Mestria a que deu bom uso durante a sua carreira.
Dos alfaiates de Saville Row, McQueen transitou para trabalhar com Koji Tatsuno e, com 21 anos, mudou-se para Milão para trabalhar com Romeo Gigli. Toda esta experiência foi convertida em sucesso e McQueen conseguiu terminar um mestrado em design de moda na prestigiada Central St. Martins College. A sua colecção, o culminar da sua aprendizagem, recebeu as atenções da imprensa e estabeleceu-o como jovem estilista promissor.
Então, tratou de fazer o seu próprio nome. As suas passagens de modelo eram notoriamente teatrais e o seu estilo “brutalmente aguçado” trouxe-lhe muita atenção e aclamações. Também fabricou uma reputação. McQueen, em virtude de uma imagem petulante de mau rapaz e frequentes explosões de mau humor, tornou-se “L´enfant Terrible”. Aproveitando esta faceta, McQueen e a sua nova marca auto-intitulada estavam a tomar a moda londrina.
O mundo da moda estava a tremer na cauda de l´enfant. Ele conquistou o “British Designer of the Year Award”, em 1996, 1997 e 2001. Em 1997, foi contratado pela casa de alta-costura Givenchy e rápida, e impudentemente, despediu o fundador da marca, Hubert de Givenchy, considerando-o “irrelevante”. Subsequentemente, a sua primeira colecção para a Givenchy foi um fracasso.
McQueen, contudo, era ainda respeitado no mundo da moda e recebeu uma segunda oportunidade, uma grande demonstração de respeito numa indústria marcadamente imperdoável. Em 2000, a Gucci adquiriu uma participação de controlo na linha “McQueen”. Este passo pôs fim à tumultuosa relação de McQueen com a Givenchy e conferiu-lhe uma maior liberdade criativa.
McQueen usou isto para arrebatar um “Designer of the Year by The Council of Fashion Designers of America” e Commander of the British Empire. O filho do taxista foi bem sucedido.

Admito que doeu, que me sufocou. Admito que eu não sabia pra onde correr. Admito que me consumiu, que me corroeu, que me despedaçou. Mas também admito me fez olhar pra frente e entender que tudo nessa vida tem uma razão, e que se você se machuca muito, começa a não doer mais tanto.

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Se as pessoas pensassem um pouco mais na morte, não deixariam jamais de dar o telefonema que está faltando. E seriam um pouco mais loucas.

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Eu aprendi que chorar é diminuir a dor, limpar o coração, filtrar a alma, e a partir daquele momento passei a chorar mais do que sorrir, nem sempre sorrir é sinônimo de felicidade, sorrir também pode ser sinônimo tristezas.

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É, Deus, parece que vai ser nós dois até o final.

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(…) é possível seguir em frente, não importa quanto pareça impossível. Com o tempo, a dor… diminui. Pode não parecer completamente, mas depois de um tempo não é massacrante.

 


− Deixe ver seus olhos, Capitu.
Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, “olhos de cigana oblíqua e dissimulada”. Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim (…) eu nada achei de extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação creio que lhe deu outra ideia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isso atribuo que entrassem a ficar crescidos, crescidos e sombrios, com tal expressão que…
Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles olhos de Capitu (…) o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. (…) Traziam não sei que fluido misterioso e energético, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me a outras partes vizinhas, às orelhas, aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saia delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me. Quantos minutos gastamos naquele jogo? Só os relógios do céu terão marcado esse tempo infinito e breve. A eternidade tem as suas pêndulas; nem por não acabar nunca deixa de querer saber a duração das felicidades e dos suplícios (…). Mas não estou aqui para emendar poetas.

 

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Sabia que estou me sentindo melhor com todo esse carinho? Sei lá, por mais que falem que Tumblr esta virando marketing, pra mim NÃO. Eu não sou todo mundo. Tu vê alguém chateado como estou agora? Vê, mas não todo mundo. Eu amo entrar aqui e ler ask demonstrando carinho, eu amo entrar aqui e ver post com os quais eu me identifico, eu amo ver fotos que falam mais do que trilhões de palavras, eu amo ler textos e chorar como uma criança. Obrigado à você, obrigado a todos os outros.



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Onde é que você gostaria de estar agora, nesse exato momento? E então? Somando os prós e os contras, as boas e más opções, onde, afinal, é o melhor lugar do mundo? Meu palpite: Dentro de um abraço.

 

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 No fundo, mesmo lendo tanto, pensando tanto e filosofando tanto, a gente gosta mesmo é de quem é simples e feliz. A gente não se apaixona por quem vive reclamando e amassando jornais contra a parede. A gente se apaixona por esses tipinhos banais que vivem rindo. E a gente se pergunta: que é que ele tem que brilha tanto? Que é que ele tem que quando chega ofusca todo o resto?

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Mas, à medida em que começamos a abrir o nosso coração, é inevitável não sentir que ser amáveis e cuidadosos uns com os outros não é um favor, uma concessão. Inevitável não sentir que o gostinho bom de dar amor é tão saboroso quanto o de recebê-lo.

 

 

 
Dói, porque você sabe que não vai ter quem substitua. Você sente falta, e a vontade de chorar vem. E você só pode respirar fundo e segurar as lágrimas, para não perceberem o quanto você é fraca.
 
 
 
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Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego. Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento. Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que deveria querer outra coisa. Certeza é quando a ideia cansa de procurar e pára. Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido. Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista. Vergonha é um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora. Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja. Interesse é um ponto de exclamação ou interrogação no final do sentimento. Sentimento é a linguagem que o coração usa quando precisa mandar algum recado. Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração. Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma. Amizade é quando você não faz questão de si mesmo e se empresta para os outros. Culpa é quando você cisma que podia ser diferente, mas, geralmente, não podia. Lucidez é uma crise de loucura ao contrário. Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. Vontade é um desejo que pensa que você é a casa dele. Paixão é quando apesar da palavra “perigo”, o desejo chega e entra. Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.

 

Agora eu quero estar com você
Isso é tudo que eu preciso
Então, você vem comigo
Se eu sorrir para você?

 

 

 

Às vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos. Não havia mesmo o que dizer. Ou havia?

 

 

 

Eu sou o disco que você não quer mais ouvir
Sabendo que vai doer
Sabendo que é sobre você.




Um dia li que fumar era mau e deixei de fumar. Depois, li que beber era mau, e deixei de beber. Li que amor era mau..
Deixei de ler.

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São tão raros dias que sorrimos até pro que não é existente
que a alma tá leve, que o espirito tá contente.
Que o sol brilha mais forte, e o forte brilha dentro da gente…



É curioso que a vida, quanto mais vazia, mais pesa.

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A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa.
- Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo já pronto nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos,
os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

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Você vai rir de tudo isso,
espera um pouco mais pro fim da história.
Tudo passa, tudo muda,
muita calma nessa hora.

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Tenho andado distraído, impaciente e indeciso. E ainda estou confuso. Só que agora é diferente: estou tão tranquilo e tão contente! Quantas chances desperdicei, quando o que eu mais queria era provar pra todo o mundo que eu não precisava provar nada pra ninguém. Me fiz em mil pedaços pra você juntar e queria sempre achar explicação pro que eu sentia. Como um anjo caído, fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira. Mas não sou mais tão criança a ponto de saber tudo. Já não me preocupo se eu não sei porquê. Às vezes o que eu vejo, quase ninguém vê. E eu sei que você sabe quase sem querer que eu vejo o mesmo que você. Tão correto e tão bonito o infinito é realmente um dos deuses mais lindos! Sei que às vezes uso palavras repetidas, mas quais são as palavras que nunca são ditas? Me disseram que você estava chorando, e foi então que percebi como lhe quero tanto. 

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Eu morri e não me avisaram. Não me deram sinal de que eu não mais sorria, não mais sentia, não mais caminhava sobre as flores. Não me noticiaram de forma alguma, não me comunicaram sobre o indesejável de não mais fazer diferença alguma, não mais proferir palavras de mudança no mundo, não mais desejar que todos estivessem muito vivos ou muito mortos. Fui privada das intensidades que me acompanharam a vida inteira e ninguém me disse nada. Não tiveram a coragem de me avisar: escuta aqui, você, insignificante, já não existe mais . 



Não acredito em acasos. Acredito nos desígnios de Deus, nas coisas que Ele planeja, nas Suas vontades. Acredito que tudo acontece por um motivo. Que as pessoas chegam à hora e à tempo; estes sempre pré-determinados por Deus. Acredito na Sua infinita bondade, piedade e misericórdia e, acima de tudo, acredito no Seu amor.

 

 

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Mesmo sem olhar seus olhos, eu imagino como seria fitá-los por longos minutos, simplesmente para te admirar. Mesmo se tocar sua pele, imagino como é a textura, a cor, a forma. Mesmo sem nunca ter beijado você, eu tenho plena certeza de que é uma experiência unica, um desejo incomparável. Espero que um dia possa te tocar, te olhar, te beijar e viver sempre ao seu lado. Eu te amo muito, e apesar da distância, meus sonhos são habitados por você. Todas as noites, e todas as horas do meu dia. Nada nesse mundo levará você de mim, a distância não existe, todo o grande amor só é bem grande se for triste, por isso meu amor não tenha medo de sofrer que todos os caminhos me encaminham pra você. Assim como o oceano só é belo com o luar, assim como a canção só tem razão se se cantar, assim como uma nuvem só acontece se chover, assim como um poeta só é grande se sofrer, assim como viver sem ter amor não é viver, não há você sem mim e eu não existo sem você. Qualquer pessoa colocaria milhares de poréns em um relacionamento virtual, e duvidaria de um amor supostamente capaz de vencer até a mais cruel distância. Eu duvidava até que você apareceu. Apareceu pra mim e mudou meu conceito de felicidade, me fez ver que a alegria que eu julgava sentir é nada comparado ao que eu sinto hoje. Porque você me mudou, me tornou alguém melhor sem nem me tocar, e eu sei que posso te sentir mesmo com a maior das distâncias. Hoje eu preciso das nossas conversas, eu preciso das nossas brincadeiras, preciso de você aqui comigo a cada instante. Talvez você não saiba, mas antes de dormir eu faço planos pra você, pra mim e pra nós. Eu crio um universo paralelo onde nada importa, nada existe, só eu e você. Eu acredito em meus sonhos, mas sei que ainda vou deixar de tratar você como sonho. Ainda vou te tratar como realidade, a minha realidade. Beijos sem tocar os lábios, abraços sem sentir o calor do corpo, olhares que nunca se cruzam, desejos constantemente reprimidos, vontades vividas na imaginação, sonhos que se repetem na mente, lágrimas que saem do controle, gritos dando nós na garganta, lutas que esgotam as forças. Não poder te ver dormir, nunca sentir o cheiro do perfume, carência dos carinhos nunca tidos, brincadeiras intimas à distância. A procura de um unico rosto, que não se encontra em lugar algum. Sabe o que é querer alguém que nunca viu? Sabe o que é amar sem ter certeza de nada? Sonhos não alimentam. 6 bilhões de pessoas no mundo, e eu só quero estar perto de uma. Você!




 
E por saber como é amar, que você tem medo e se entrega com cautela.
 
 
 
 



 
Parece exagero, mas é que você, poxa vida, só você conseguiu pular o muro de dificuldades que levantei em volta de mim quando as palavras dor, saudade, ausência, falta e despedida fizeram de mim uma menina de lata. Você e seus cabelos escuros e sempre meio ensebados de vir da rua, seu abraço com cheiro de confiança e seus sorrisos nada comerciais. Eu, menina com os pés no chão e sem teto, acabei de decidir que vou levar um choque térmico, atravessando bruscamente pro lado quente da calçada. Conto contigo. Então, ficaí.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Tem um minuto pra mim? Preciso falar com você.
- Pra você? Até dois. Pode falar.
- Não sei como dizer isso, acho melhor não dá voltas…
- Eu to ficando curioso, fala logo.
- É…Eu te amo, é isso.
- Ah, era só isso?
- Como assim, “era só isso”?
- Quero dizer… É claro que ama, todos me amam.
- Não. Eu te amo mesmo.
- E por que isso agora?
- Não sei direito. Na verdade eu queria te dizer isso a algum tempo só não sabia como. Mas não consigo mais guardar isso pra mim. Eu precisava te dizer, te contar, por pra fora. Você precisava saber… Acho que é isso.
- Você tá brincando comigo, não é mesmo?
- Por que você não acredita em mim?
- Eu queria, juro que queria. Mas não consigo.
- Eu não deveria ter falado nada.
- Espera, já sei. Só pode ser isso.
- Isso o que?
- Hoje é primeiro de Abril. Acertei. É isso, não é?
Forcei um sorriso e respondi:
- Pensei que você nunca fosse adivinhar.


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Alguém necessita de você pra alguma coisa. Alguém necessita de você para assoprar um machucado ou enxugar lágrimas, para dar uma mão e levantar o que está completamente cansado. Alguém precisa dividir segredos com você e chorar escutando alguma música; dançar escutando outra. Alguém precisa ir ao shopping ou ao parque, todos os domingos após o almoço. Alguém precisa te ligar na madrugada e desabafar sobre o que está sufocando. Alguém precisa te levantar e ser levantado, precisa de você para gastar e passar alguns apuros. Alguém obviamente precisa da sua presença… Para abrir uma garrafa de refrigerante ou para levar algum peso. Alguém precisa que você vá correndo levar o que supostamente esqueceu em casa. Alguém precisa da sua presença no aniversário, precisa dos seus presentes simples… Mas com amor. Alguém precisa escrever pra você, com você e emocionando você. Alguém precisa deixar-te sem jeito e dar-te um abraço quando precisar. Alguém precisa de você para tirar o sossego em plena tarde de sábado. Alguém precisa do seu andar torto, e do seu sorriso meio-amarelado. Alguém precisa das suas palavras doces, e dos seus xingamentos um tanto quando engraçados. Alguém precisa que você alerte sobre o errado, que oriente para o certo. Alguém precisa de você para beber e sair para alguma festa. Alguém precisa de você pra comentar sobre aquela roupa totalmente tenebrosa quando se vê na rua. Alguém precisa de você para dar uns tropeços e se reerguer. Alguém precisa de você, da mesma forma como você precisa de alguém. Você precisa de carinhos, amor e muita felicidade. Alguém precisa de consciência e sanidade. Outros precisam de oportunidades e chances. Alguns precisam de amor e outros apenas de uma faca. Alguns precisam de abraços e outros de ouro puro. Alguns precisam do brilho dos olhos e outro, o cheiro doce do perfume. Uns preferem estar sozinhos, com a razão de que estar sem ninguém é o melhor. Alguns precisam de palavras de orientação, outros precisam de vergonha na cara. Alguns precisam de verdades, e outros de um pouco de coragem. Alguém precisa de você, e você precisa de alguém. É um siclo, onde tudo gera em torno de outro alguém. Você pode precisar disso hoje, e amanhã precisa de outra coisa; uma coisa nova. Alguns precisam de amizades, outros de distância para aprender amar. Alguns precisam ser derrubados para aprender… Outros precisam se levantar e cair novamente, cair e levantar de novo, e de novo, e de novo, só para aprender que nunca se perde, apenas se atrasa. Alguns precisam de amor, outros de ódio. Alguns precisam de um mundo melhor, onde todos e tudo deveria girar em torno do respeito. Todos necessitam de amor. Amor que deveria ser suficiente.
 

 

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Namore um cara que se orgulha da biblioteca que tem, ao invés do carro, das roupas ou do penteado. Ele também tem essas coisas, mas sabe que não é isso que vai torná-lo interessante aos seus olhos. Namore um cara que tenha uma pilha de três ou quatro livros na cabeceira e que lembre do nome da professora que o ensinou as primeiras letras. Encontre um cara que lê. Não é difícil descobrir: ele é aquele que tem a fala mansa e os olhos inquietos. Ele é aquele que pede, toda vez que vocês saem para passear, para entrar rapidinho na livraria, só para olhar um pouco. Sabe aquele que às vezes fica calado porque sabe que as palavras são importantes demais para serem desperdiçadas? Esse é o que lê. Ele é o cara que não tem medo de se sentar sozinho num café, num bar, num restaurante. Mas, se você olhar bem, ele não está sozinho: tem sempre um livro por perto, nem que seja só no pensamento. O rosto pode ser sério, mas ele não morde, não. Sente-se na mesa ao lado, estique o olho para enxergar a capa, sorria de leve. É bem fácil saber sobre o quê conversar. Diga algo sobre o Nobel do Vargas Llosa. Fale sobre sobre as novas traduções que andam saindo por aí. Cuidado: certos best-sellers são assunto proibido. Peça uma dica. Pergunte o que ele está lendo –e tenha paciência para escutar, a resposta nunca é assim tão fácil. Namore um cara que lê, ele vai entender um pouco melhor seu universo, porque já leu Simone, Clarice e –talvez não admita– sabe de memória uns trechos de Jane Austen. Seja você mesma, você mesmíssima, porque ele sabe que são as complicações, os poréns que fazem uma grande heroína. Um cara que lê enxerga em você todas as personagens de todos os romances. Um cara que lê não tem pressa, sabe que as pessoas aprendem com os anos, que qualquer um dos grandes tem parágrafos ruins, que o Saramago começou já velho, que o Calvino melhorou a cada romance, que o Borges pode soar sem sentido e que os russos precisam de paciência. Um namorado que lê gosta de muita coisa, mas, na dúvida, é fácil presenteá-lo: livro no aniversário, livro no Natal, livro na Páscoa. E livro no Dia das Crianças, por que não? Um cara que lê nunca abandonará uma pontinha de vontade de ser Mogli, o menino lobo. E você também ganhará um ou outro livro de presente. No seu aniversário ou no Dia dos Namorados ou numa terça-feira qualquer. E já fique sabendo que o mais importante não é bem o livro, mas o que ele quis dizer quando escolheu justo esse. Um cara que lê não dá um livro por acaso. E escreve dedicatórias, sempre. Entenda que ele precisa de um tempo sozinho, mas não é porque quer fugir de você. Invariavelmente, ele vai voltar –com o coração aquecido– para o seu lado.
Demonstre seu amor em palavras, palavras escritas, falas pausadas, discursos inflamados. Ou em silêncios cheios de significados; nem todo silêncio é vazio. Ele vai se dedicar a transformar sua vida numa história. Deixará post-its com trechos de Tagore no espelho, mandará parágrafos de Saint-Exupéry por SMS. Você poderá, se chegar de mansinho, ouví-lo lendo Neruda baixinho no quarto ao lado. Quem sabe ele recite alguma coisa, meio envergonhado, nos dias especiais. Um cara que lê vai contar aos seus filhos a História Sem Fim e esconder a mão na manga do pijama para imitar o Capitão Gancho. Namore um cara que lê porque você merece. Merece um cara que coloque na sua vida aquela beleza singela dos grandes poemas. Se quiser uma companhia superficial, uma coisinha só para quebrar o galho por enquanto, então talvez ele não seja o melhor. Mas se quiser aquela parte do “e eles viveram felizes para sempre”, namore um cara que lê. Ou, melhor ainda, namore um cara que escreve.




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 



"Sou uma mulher de gostos e versos. Um pouco ladra, eu diria. Roubo histórias, bordo palavras, costuro sonhos, desato pensamentos. Coisas de quem escreve, encare assim. Quem fica ao meu redor tem que entender que, vez em sempre, algo será tomado para e por mim, sem dó. Me aproprio indevidamente de vidas e falas. Não leve a mal se por ventura algum dia o seu sossego for passear junto comigo. E se por acaso a insônia se tornar a sua melhor amiga, admita que eu venci. Gosto de esfregar na cara do suposto adversário as minhas vitórias. Em certas ocasiões o mais digno é engolir tudo elegantemente."










 
Lindo é quando dois olhares se cruzam e dois sorrisos aparecem.







Esse ano envelheci pouco mais de vinte anos, com toda essa coisa de ser sozinha e ter que aprender que o mundo gira independente de corações quebrados, me deixou um pouco perdida. Confesso que no ano passado pedi mais do que sabia que ia receber, implorei por amores, que por consequencia vieram multiplicados com dores. Pedi por paz, paz interior sabe? Daquelas que você acorda e deseja ter acordado, pedi por sorrisos perdidos; para que pudessem ser encontrados, desencontrados, divididos com amigos. Com isso, esse ano me limito não pedir em voz alta. Espero, como venho esperado a anos por algo que não vem.







Eu queria que em um dia qualquer, você chegasse de fininho, me abraçasse apertado e dissesse: Senti sua falta.







 
Deixa, desapega, larga mão, apaga a chama, corre no vento e pega a estrada nova que se abre. Amor não acaba, amor muda de direção, é só seguir o caminho certo.







Durante toda a nossa caminhada cometemos erros, acertos, conhecemos pessoas que nos fazem bens temporários e as que nos fazem bem realmente. Os nossos acertos são efêmeros e construtivos assim como os nossos erros, embora sejam os erros que mais nos marcam. Mesmo com tantos erros a vida nos da sempre a oportunidade de novos desafios, para que assim nós possamos nos reerguer, pagarmos o débito e termos uma nova chance de acerto. Com a experiência de cada erro e acerto nós podemos decidir que rumo tomarmos em relação as nossas decisões. A partir daí, cabe a nós decidirmos consertar ou persistir no erro. Em relação as pessoas, é fácil decifrarmos e distinguirmos a qual classe cada uma pertence. Aquelas que nos ‘apóiam’ em farras, bebedeiras, orgia… não são os mesmos que nos apoiam em nossas dificuldades. Justamente aqueles que nós julgamos e brigamos por tentarem nos ajudar são quem nos estendem a mão na hora de levantarmos da queda. Independentemente do nosso erro está lá pra nos ajudar, passar seus conselhos e sabedorias e deixar-nos livres para novamente fazermos a escolha que queremos. Não é estúpido quem por diversas vezes tenta ajudar e depois que erguido joga tudo fora e continua erroneamente, é idiota aquele que se prejudica, tem a ajuda e não sabe valorizá-la. Enquanto você rir de quem te quer bem, pensando que você está o enganando.. só estará enganando a você mesmo e quando se der conta não terá mais com quem contar. Mesmo assim, alguém que você magoou muito, gargalhou nas suas costas e fez pouco caso te dará mais uma vez a mão. E por fim, você resolve mudar. Não é tarde! Basta ser de coração e que você saiba reconhecer o erro e se desculpar. Só nesse dia, você verá quantas pessoas boas magoou as deixando pra trás, quantos erros você cometeu e quem realmente queria seu bem. Todo o prazer carnal será um dia jogado para fora da sua vida, mesmo que você não saiba o tempo de parar.. Ou você muda ou a morte se encarrega de resolver. Não é fácil tentar agir corretamente, mas, é justamente no que é fácil que o mal está presente e tudo o que é fácil não há um bom final. Todo empecilho, por mais difícil que seja tem por fim um bom encerramento.





  
     
Escrevo isso e choro. Porque quero tanto e não quero tanto. Porque se acabar morro. Porque se não acabar morro. Porque sempre levo um susto quando te vejo e me pergunto como é que fiquei todos esses anos sem te ver. Porque você me entedia e dai eu desvio o rosto um segundo e já não aguento de saudade. E descubro que não é tédio mas sim cansaço porque amar é uma maratona no sol e sem água. E ainda assim, é a única sombra e água fresca que existe. Mas e se no primeiro passo eu me quebrar inteira? E se eu forçar e acabar pra sempre sem conseguir andar de novo? Eu tenho medo que você seja um caminhão de luz que me esmague e me cegue na frente de todo mundo. Eu tenho medo de ser um saquinho frágil de bolinhas de gude e de você me abrir. E minhas bolhinhas correrem cada uma para um canto do mundo. E entrarem pelas valetas do universo. E eu nunca mais conseguir me juntar do jeito que sou agora. Eu tenho medo de você abrir o espartilho superficial que aperto todos os dias para me manter ereta, firme e irônica. Minha angústia particular que me faz parecer segura. Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, em minhas reclamações. Eu tenho medo da minha cabeça rolar, dos meus braços se desprenderem, do meu estômago sair pelos olhos. Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser.




















Acredito que quando alguém chora sem motivo é para aliviar todas as vezes que ela engoliu o choro e colocou um sorriso falso em seu rosto.


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Eu espera mais de você, sabe? Eu esperava mais de mim. Eu sabia no que estava me metendo quando decidi levar isso adiante. Eu sabia dos riscos, sabia que seria difícil. Eu sabia que poderia me arrancar algumas lágrimas, não vou negar. Mas eu sou cabeça dura e você sabe. No fundo eu sempre pensei que isso poderia dar certo. Eu pensei que bastava apenas um pouco de insistência e esforço até eu consegui perfurar teu coração de pedra. Mas não consegui. Você nunca se permitiu ser feliz, nunca permitiu se apaixonar.




 




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Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas




 




 
Que seja sempre assim. Que seja com você. Que seja agora. Que seja a minha vida na tua, a tua vida na minha. 




Naquela manhã a sua falta sufocou o meu peito, como nunca antes havia sufocado. Um telefonema não resolveria. Te ver na web não amenizaria. Eu precisava te ver, te sentir - o teu cheiro principalmente - e te tocar. Mas o que se fazer? Você mora a exatamente 6 horas daqui. De avião deve ser menos, mas não tenho como pagar uma passagem. Procurei alguma promoção relâmpado, mas não dei sorte. O preço que a moça da rodoviária me informou também não foi estimulante. Lembrei do carro de papai. Mas havia me esquecido que não tinha tirado a minha carteira ainda e me odiei por isso, como me odiei. Então me lembrei que um dia você me disse que a estação de trem era próximo a sua casa. Liguei pro 102 e me informaram o número da estação. Ufa. Dentre todas as opções essa era a mais acessível no momento. Revirei o meu quarto atrás de cada centavo. Levantei o colchão e raspei minhas economias. Coloquei algumas coisas na mochila, um livro, algo pra comer… Não avisei ninguém, nem mesmo os meus pais e não quis te avisar também. Queria te fazer uma surpresa. Cheguei em cima da hora. Entrei em uma cabine qualquer e me acomodei. Abri o livro, mas meus pensamentos estavam muito tumultuados para me concentrar. Resolvi colocar meu fones de ouvido e olhar a paisagem. Grandes paisagem. Só havia mato e mais mato. Cochilei por algumas vezes, mas nem me dei conta do tempo que se passou. Demorou mais de 6 horas, com certeza. Já tinha ouvido que trem demorava, mas quando olhei a hora no celular foi que me dei conta do tempo corrido. Desembarquei com a cara um pouco amassada. A próxima fase era procurar sua casa. Não foi difícil. Eu tinha o endereço e era a duas quadras da estação. Fui ao banheiro, molhei o cabelo, escovei os dentes e abri uma mentos de iogurte, sabia que era a sua bala preferida. Espirrei meus perfumes e olhei-me no espelho com quem diz “acho que dá pra impressionar”. Cheguei até a rua da sua casa e meu coração disparou. Éramos tão íntimos, um intimidade de longe. Não era a mesma coisa de ver cara a cara. Reconheci a sua casa por causa daquela foto no seu facebook. Agora era a hora. Precisava de coragem pra tocar o interfone. Eu sabia que todas as frases e diálogos que eu havia ensaiado não iriam sair. Mas já estava ali, não poderia parar agora. E quando eu ia apertar o interfone…. Você apareceu na janela e gritou o meu nome. Eu só conseguia reparar no seu sorriso e no brilho dos teus olhos. Não respondi nada até ouvir meu nome mais uma vez. Quando dei por mim. Você estava na minha frente, melhor, eu estava nos teus braços. Antes mesmo que eu pudesse dizer uma palavra se quer, sentir a tua boca encontrar a minha. Como eu havia esperado por esse beijo. Pra falar a verdade, acho que foi o melhor beijo da minha vida. O que dei com mais vontade. Depois que me fez aquelas perguntas “O que você esta fazendo aqui, pateta?”, “Sua mãe sabe?”… Eu havia esquecido de ligar avisando pra minha mãe. Mas nada importava naquele momento. Na verdade o que importava era o momento. Aquele momento, com você. Respondi qualquer coisa fofa que não me recordo agora. Só queria arrancar um sorriso. Me convidou pra entrar, me apresentou ao teus pais. E fomos para o seu quarto. Liguei pra mamãe e disse que estava na casa de um amigo e que dormiria por lá. ela até que levou numa boa. Ficamos ali até o entardecer. Prefiro não descrever nossa intimidade aqui. Deixaria de ser intimo. Ao anoitecer me levou até a estação. Senti o coração apertar mais uma vez. Pude ver lágrimas em seus olhos e segurei as minhas. Não queria demonstrar fraqueza. Beijou-me com tanta intensidade que foi como se estivesse me abraçando fortemente. Segurou em minha mãos e me disse um “adeus”. Sorri e respondi com um “até logo”. Entrei no trem de volta pra casa. Mas estava voltando com a mochila pesada. Havia trazido seu coração comigo. 




 
Quis contar, mas não valia a pena. Ninguém entenderia. 





 
































Nós nunca percebemos quando estamos felizes. É como uma marcação acirrada, a alegria vem e coladinha a tristeza também vem. Você chora – às vezes por alegria, por tristezas, por piadas e você também chora de tanto rir. Que loucura, não acha? Você fica tão feliz ao ponto de chorar. Mas que fique claro: às vezes você sorri por tristezas, apenas pra fingir que esqueceu, pra deixar de lado, pra esquecer. Não é bem simples assim. Eu me confundo todo às vezes, ou sempre, sei lá. De uma hora para outra fico alegre e, por fim, após alguns minutos, estou totalmente abalado, tristemente, acabado. Dê-me uma explicação. Agora, deixe-me perguntar: Os opostos se atraem?






 
Ela lia muito, e quando contava uma história nunca sabia ao certo onde a teria lido, às vezes não sabia sequer se a tinha vivido e não lido.



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Eu sempre fui um tanto passiva com o amor. Sempre esperando um sinal, uma palavra ou qualquer outra indicação de que você estava ali do meu lado, correspondendo minha mais dedicada admiração. Acho que foi essa minha sina (além de te amar tão incondicionalmente); eu via em você um fiapo de esperança, um tipo de luz. Aquela coisa estranha que remexe dentro da gente e faz querer mais, e mais, e sempre mais. Eu via em você um futuro tão lindo, tão nosso, que chega a ser difícil descrever… Por vezes, eu sentia tanta fobia em não te ter por perto, que só o que podia pensar era em como tudo seria mais calmo e tranqüilo se fôssemos só nós dois, sem o mundo lá fora pra interromper nossa felicidade. E por tanto tempo, eu realmente achei que isso poderia durar que valeria a pena todo o esforço. Porque eu realmente achei que você era o tipo de pessoa que estaria lá comigo no final do dia, rindo das mesmas besteiras e conversando sobre os mesmo papos furados. Agora me dói pensar que foi tudo em vão, que eu lutei tanto por você e nada disso fez diferença. Você simplesmente, assim sem mais nem menos foi embora, você não se importou com os meus sentimentos, com o amor que nós juntos, iríamos formar, você simplesmente deu as costas, preferiu esquecer todas as nossas lembranças, fingir que nada do que passamos valeu à pena, você se foi… E todos os dias, foi uma luta ter que acordar, e saber que não teria você mais ao meu lado, saber que não teria você no final do dia, pra reclamar do cansaço, e o porquê não te liguei pra saber como você estava, foi difícil, mais aos poucos eu fui conseguindo te colocar de lado… Foi complicado te ver, e te ignorar, foi complicado ficar sem você, fingir não se importar (…) Mas os dias foram passando, eu vi você voltar com aquele olhar cheios d’água, me pedindo pra te aceitar, pra te amar, que dessa vez ia ser diferente, a gente ia recomeçar, ia se amar, se desejar, e ser pra sempre (…) Mas eu nunca soube, se isso foi apenas mais uma de suas promessas ou se realmente ela seria cumprida.
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É difícil suportar o vazio quando se sabe que só há uma pessoa capaz de preenchê-lo.



De maneira alguma quis me achar por teu um iPhone, vocês nem lêem as coisas direito e querem sair julgando de maneira mais absurda possível. Eu estava questionando os benifício de quem tem o celular. Custava me explicar de maneira mais queridinho/a? Vim questionar vocês, pois sempre respondem minhas dúvidas. Juro que hoje fiquei surpreendido com a tamanha falta de educação de muitos e também a grosseria. Para quem se inclui nessas palavras que falei, se não esta acostumando a dialogar com humanos, volte pra selva. Obrigado e fim de assunto! :)











O que realmente faz valer a pena estar vivo, não há filmadora ou máquina fotográfica que registre. Surpresas, gargalhadas, lágrimas, enfim, o que eu sinto quem eu sou, você só vai perceber quando olhar nos meus olhos, ou melhor, além deles.
















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Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada “dois em um”: duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.






 




 


“Imagine nós dois, eu e você, daqui a alguns anos, morando juntos. Não precisaríamos ser namorados, nem casados, nem nada disso. Apenas amigos. E nós seriamos felizes, eu e você. Fotos de nós dois estariam espalhadas pela casa. Fotos suas no meu quarto, fotos minhas no seu quarto. Mas nós dormiríamos juntos. Pelo simples fato de eu te querer por perto, e você me querer também. Pelo simples fato do seu quarto estar bagunçado de mais e a minha cama ser perfeita para nós dois. Eu teria medo do escuro, sem você. E eu andaria apenas com roupas íntimas, e você fingiria não se importar. E eu fingiria acreditar. Eu fugiria de você, correndo pela casa, rindo, com o controle da televisão, só pra você não mudar o canal. E você me pegaria, e ficaríamos abraçados até o silêncio nos constranger. Nossos sábados a noite seriam nostálgicos, olharíamos todos tipos de filme, atiraríamos pipocas um no outro e pediríamos uma pizza. Nostálgicos e perfeitos, porque depois dormiríamos abraçados, no sofá da sala. Ao som da melodia dos créditos de um filme de romance em que eu choraria do começo ao fim, e você riria de mim e comigo. Iríamos ao supermercado uma vez por mês, comprar as mais diversas porcarias. E não nos faltaria nada. Você não se importaria com as minhas roupas espalhadas pela casa e pelo seu quarto. Eu não me importaria com a sua bagunça diária, nem com a sua toalha de banho atirada pelos cantos. Nos domingos a tarde, ficaríamos na sacada do nosso apartamentinho no 3º andar, tomando chimarrão e cantando músicas velhas. Olharíamos as pessoas lá em baixo, casais apaixonados, e ficaríamos em silêncio, perdidos nos nossos próprios pensamentos. Suas amigas viriam te visitar, e eu choraria em silêncio, no escuro do meu quarto. Até elas irem embora e você ir dormir comigo, e perguntar se chorei. Eu negaria. Você acreditaria. Me acordaria no meio da noite, para contar um sonho que teve. E nós riríamos juntos. Me acordaria com café na cama, ou com uma rosa roubada do jardim da casa vizinha. Eu deixaria um recado sutil de amor na porta da geladeira antes de sair na segunda de manhã para visitar meus pais. Poderíamos até ter um cachorro. Poderíamos, juntos, levar ele para passear. E você decidiria pintar a casa, e ela ficaria vazia, apenas com nós dois e nosso cachorro. Deitaríamos no chão, e eu perguntaria em que você estaria pensando. Você mentiria e me perguntava o mesmo. Eu mentiria. Eu iria para a universidade todo dia de manhã, enquanto você ia para seu trabalho de meio turno em uma empresa de sucesso. Você me amaria, em silêncio. Eu também te amaria, em silêncio. Em alguns anos, eu estaria me formando em letras, e você estaria no topo da carreira naquela mesma empresa. E você me levaria pra jantar e me pediria em casamento. Eu aceitaria. E seria uma linda história de amor.” 
“Imagine nós dois, eu e você, daqui a alguns anos, morando juntos. Não precisaríamos ser namorados, nem casados, nem nada disso. Apenas amigos. E nós seriamos felizes, eu e você. Fotos de nós dois estariam espalhadas pela casa. Fotos suas no meu quarto, fotos minhas no seu quarto. Mas nós dormiríamos juntos. Pelo simples fato de eu te querer por perto, e você me querer também. Pelo simples fato do seu quarto estar bagunçado de mais e a minha cama ser perfeita para nós dois. Eu teria medo do escuro, sem você. E eu andaria apenas com roupas íntimas, e você fingiria não se importar. E eu fingiria acreditar. Eu fugiria de você, correndo pela casa, rindo, com o controle da televisão, só pra você não mudar o canal. E você me pegaria, e ficaríamos abraçados até o silêncio nos constranger. Nossos sábados a noite seriam nostálgicos, olharíamos todos tipos de filme, atiraríamos pipocas um no outro e pediríamos uma pizza. Nostálgicos e perfeitos, porque depois dormiríamos abraçados, no sofá da sala. Ao som da melodia dos créditos de um filme de romance em que eu choraria do começo ao fim, e você riria de mim e comigo. Iríamos ao supermercado uma vez por mês, comprar as mais diversas porcarias. E não nos faltaria nada. Você não se importaria com as minhas roupas espalhadas pela casa e pelo seu quarto. Eu não me importaria com a sua bagunça diária, nem com a sua toalha de banho atirada pelos cantos. Nos domingos a tarde, ficaríamos na sacada do nosso apartamentinho no 3º andar, tomando chimarrão e cantando músicas velhas. Olharíamos as pessoas lá em baixo, casais apaixonados, e ficaríamos em silêncio, perdidos nos nossos próprios pensamentos. Suas amigas viriam te visitar, e eu choraria em silêncio, no escuro do meu quarto. Até elas irem embora e você ir dormir comigo, e perguntar se chorei. Eu negaria. Você acreditaria. Me acordaria no meio da noite, para contar um sonho que teve. E nós riríamos juntos. Me acordaria com café na cama, ou com uma rosa roubada do jardim da casa vizinha. Eu deixaria um recado sutil de amor na porta da geladeira antes de sair na segunda de manhã para visitar meus pais. Poderíamos até ter um cachorro. Poderíamos, juntos, levar ele para passear. E você decidiria pintar a casa, e ela ficaria vazia, apenas com nós dois e nosso cachorro. Deitaríamos no chão, e eu perguntaria em que você estaria pensando. Você mentiria e me perguntava o mesmo. Eu mentiria. Eu iria para a universidade todo dia de manhã, enquanto você ia para seu trabalho de meio turno em uma empresa de sucesso. Você me amaria, em silêncio. Eu também te amaria, em silêncio. Em alguns anos, eu estaria me formando em letras, e você estaria no topo da carreira naquela mesma empresa. E você me levaria pra jantar e me pediria em casamento. Eu aceitaria. E seria uma linda história de amor.”





“Ô minha filha, as suas dores não são as maiores do mundo e nem vão ser. Sacode a poeira. Toma um banho de rio. Abre essas asas. Grita alto, chora baixo. Pula alto e cai de cara. Desenha toda a beleza do mundo. Compra uma caixa de lápis de cor e sai aí colorindo a vida.”
“Ô minha filha, as suas dores não são as maiores do mundo e nem vão ser. Sacode a poeira. Toma um banho de rio. Abre essas asas. Grita alto, chora baixo. Pula alto e cai de cara. Desenha toda a beleza do mundo. Compra uma caixa de lápis de cor e sai aí colorindo a vida.”








“A gente faz as coisas pra matar pessoas dentro da gente e morre junto. A gente faz pra ferir quem pouco sente nossa existência e vai, aos poucos, deixando de existir pra gente mesmo. A gente faz pra provar que também existe sem amor e acorda se procurando no dia seguinte. Era só pra ser algo divertido e vira um drama. O amor era pra ser amor e virou só um troço que acabou porque eu esqueci que era pra ser divertido e pensar isso do amor me ofende. Viver é duríssimo.”
“A gente faz as coisas pra matar pessoas dentro da gente e morre junto. A gente faz pra ferir quem pouco sente nossa existência e vai, aos poucos, deixando de existir pra gente mesmo. A gente faz pra provar que também existe sem amor e acorda se procurando no dia seguinte. Era só pra ser algo divertido e vira um drama. O amor era pra ser amor e virou só um troço que acabou porque eu esqueci que era pra ser divertido e pensar isso do amor me ofende. Viver é duríssimo.”










Que bobinha, ela é insegura, e sem auto-confiança. Mesmo que isso seja sério, ela precisa saber… Que ela é linda, não importa o que falem ou façam, ela não precisa que falem isso pra ela pra saber que é linda. Hey garota, você não é linda? Quem disse? Ninguém não é? Então deixe essa tua preocupação com teus defeitos pra lá, porque são os teus defeitos que te dão personalidade. Tu é linda de corpo e alma, só precisa acreditar nisso. Não escute aos outros, o mundo vai tentar te empurrar, e te deixar pra baixo. Escute teu coração, escute alguém com razão. Tu tens que saber que és linda. E se não souber: Tu é linda tá? Para de se esconder, saia e mostre ao mundo essa tua beleza que tens, nem que for a beleza interna. Tu não vai conseguir fugir dos comentários do mundo a não ser que se tranque no seu quarto e nunca mais saia, mas vai por mim, essa não é a melhor opção, tu ainda tem que viver e aproveitar muito. Saiba que sempre vai ter alguém pra te amar e te animar.







 Ir até a sua casa e dizer que te amo e que você é importante demais na minha vida…





Claro que eu adoro minha casa, meu cachorro, meus amigos, meus livros, viagens, músicas. Tenho uma vida ótima. Mas nenhuma dessas coisas se comparava ao prazer que eu tinha ao ouvir o barulhinho de uma mensagem dele chegando. Ou de quando o telefone tocava e eu sabia que era ele e o meu coração disparava tanto que eu tinha medo de morrer antes de falar alô.






Mas esse vazio, ela conhece muito bem.






















É aquela vontade danada de andar de mãos dadas durante o dia e de pés dados durante a noite.







Desculpe, estou um pouco atrasado. Mas espero que ainda dê tempo de dizer que andei errado e eu entendo! As suas queixas tão justificáveis e a falta que eu fiz nessa semana. Coisas que pareceriam óbvias até pra uma criança (…) Por onde andei, enquanto você me procurava? Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava? Amor eu sinto a sua falta e a falta é a morte da esperança (…) Que a vida é mesmo coisa muito frágil. Uma bobagem, uma irrelevância. Diante da eternidade do amor de quem se ama. Por onde andei, enquanto você me procurava? E o que eu te dei foi muito pouco ou quase nada. E o que eu deixei? Algumas roupas penduradas. Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que me faltava?